O futuro da Abin e seu papel na segurança nacional dependem de como essas tensões internas serão resolvidas. A pressão por mudanças gerenciais e por uma reforma na abordagem da instituição pode se intensificar, especialmente se os indiciamentos não resultarem em ações concretas e eficazes. À medida que a discussão sobre a integridade e a eficácia das agências de segurança avança, questões maiores sobre a responsabilidade e a gestão das instituições de inteligência no Brasil vêm à tona. A expectativa é que a assembleia da Intelis, agendada para os próximos dias, possa resultar em um movimento decisivo para a reestruturação da Abin, trazendo à tona um debate necessário sobre a confiança pública e a governança nestas instituições cruciais para a democracia brasileira.