A Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou a prisão preventiva de uma deputada federal após ela anunciar que está nos Estados Unidos para tratamento médico e que pretende pedir licença do mandato. A parlamentar foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A decisão judicial ocorreu há 20 dias, e a deputada já teve o passaporte retido durante as investigações, mas o documento foi posteriormente devolvido.
Segundo informações, a deputada deixou o Brasil pela fronteira com a Argentina, de onde seguiu para Buenos Aires e depois para os Estados Unidos. Em nota, um advogado que atuava em sua defesa afirmou que se retirou do caso por “motivo de foro íntimo”, após ser informado sobre a viagem da parlamentar para tratamento de saúde. O profissional não detalhou os motivos da desistência.
O caso ganhou repercussão após a condenação da deputada, que ainda pode recorrer da decisão judicial. A PGR argumenta que a prisão preventiva é necessária diante do risco de fuga, já que a parlamentar está no exterior. O STF ainda não se pronunciou sobre o novo pedido da Procuradoria.