A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva de uma deputada federal, conforme documento sigiloso enviado ao ministro relator do caso. O pedido fundamenta-se na necessidade de garantir o cumprimento da lei penal, já que a parlamentar foi condenada por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas ainda não começou a cumprir a pena devido a recursos pendentes. Além da prisão, a PGR requisitou o cancelamento de seus passaportes e a inclusão em lista de difusão internacional.
A deputada foi condenada pela Primeira Turma do STF a dez anos de prisão em regime fechado e à perda do mandato pelo ataque hacker ao CNJ. Ela também responde a outro processo criminal no tribunal por um episódio ocorrido durante as eleições de 2022. Em resposta, a parlamentar afirmou estar fora do país e anunciou que pretende se licenciar do mandato para denunciar o STF internacionalmente, seguindo exemplo de outro político.
A parlamentar declarou possuir cidadania italiana e planeja residir na Europa, com o objetivo de fortalecer movimentos políticos alinhados a suas convicções. Seu advogado anterior afirmou ter deixado a defesa por motivos pessoais e mencionou que a viagem da deputada estava relacionada a um tratamento de saúde. O caso segue em tramitação no STF.