A pressão para redução das taxas de juros nos principais bancos centrais do mundo perdeu força em abril, diante de incertezas sobre crescimento econômico e inflação, agravadas pelas tensões comerciais globais. A informação foi divulgada nesta semana por analistas de mercado, com base em decisões recentes das autoridades monetárias.
Dos cinco bancos centrais que supervisionam as dez moedas mais negociadas e que se reuniram em abril, apenas dois – o Banco Central Europeu (BCE) e o Reserve Bank da Nova Zelândia – optaram por cortes modestos de 25 pontos-base cada. As demais instituições mantiveram políticas mais cautelosas, refletindo o cenário econômico complexo.
Enquanto Austrália, Japão e Canadá deixaram suas taxas inalteradas, os bancos centrais de Suécia, Suíça, Noruega, Reino Unido e Estados Unidos sequer realizaram reuniões no período. O cenário contrasta com fevereiro, quando metade das principais instituições monetárias adotou medidas de estímulo, indicando uma desaceleração no ritmo de flexibilização monetária global.