O presidente voltou a classificar o conflito em Gaza como “genocídio” durante discurso no 16° congresso nacional do PSB, onde também criticou o anúncio de 22 novos assentamentos na Cisjordânia. Em nota publicada pelo Palácio do Planalto, o governo condenou a medida israelense, classificando-a como uma violação do direito internacional e uma afronta à decisão da Corte Internacional de Justiça.
O plano de expansão dos assentamentos, anunciado na quinta-feira, foi justificado como uma decisão histórica para o desenvolvimento da região, mas gerou reações negativas de organizações locais e da comunidade internacional. Duas das novas colônias, Homesh e Sa-Nur, têm significado simbólico, pois foram reassentamentos após a retirada israelense da Faixa de Gaza em 2005.
A postura do governo israelense, liderado por uma coalizão considerada a mais extremista da história do país, tem aumentado as tensões diplomáticas, especialmente em meio à guerra em Gaza. Declarações anteriores do presidente sobre o conflito já haviam sido alvo de críticas por parte de entidades representativas, que acusaram o discurso de conter elementos inapropriados. A situação continua a dividir opiniões e a impactar as relações internacionais.