O presidente do Banco Central reiterou sua posição contrária ao uso do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) como ferramenta de arrecadação ou suporte à política monetária. Durante evento com analistas do mercado financeiro, ele afirmou que o imposto deve ser visto como um instrumento regulatório, conforme sua definição original. A declaração reforça a visão de que o IOF não deve ser empregado para fins alheios à sua função principal.
No caso específico das operações de câmbio, foi destacado que a aplicação do IOF pode ser mal interpretada internacionalmente, gerando a percepção indesejada de controle de capitais. O alerta busca evitar impactos negativos na confiança dos investidores estrangeiros. A preocupação reflete a cautela em relação a medidas que possam afetar a livre movimentação de recursos no mercado financeiro global.
Sobre o uso do imposto em operações de crédito, foi mencionado que o ideal é evitar distorções entre diferentes linhas de financiamento. Embora tenha considerado razoável a aplicação do IOF para promover isonomia entre alternativas de crédito, ressaltou a necessidade de cautela na definição dos critérios. A discussão sobre o patamar adequado para essa equalização ainda está em aberto, indicando que o tema requer análise cuidadosa.