Durante cerimônia em comemoração ao Dia do Meio Ambiente, o presidente da República destacou a necessidade de valorizar financeiramente a preservação ambiental, argumentando que “a contrapartida de preservar tem que ser mais remunerada do que a conta de destruir”. Ele afirmou que, se atividades como a extração ilegal de madeira geram lucro, é justo que quem opte por não explorar os recursos naturais também seja recompensado. O discurso ocorreu durante a assinatura de decretos relacionados à pauta ambiental.
O presidente reforçou que o Brasil tem trabalhado intensamente para reduzir o desmatamento e está aberto a receber apoio financeiro internacional para ampliar esses esforços. “Queremos preservar a Amazônia por nossa conta, mas se alguém de fora quiser nos ajudar, iremos receber com muito carinho”, declarou. Ele também destacou o compromisso do governo com a crise climática e a importância de cumprir metas ambientais autoestabelecidas.
Além da questão ambiental, a cerimônia marcou a sanção do projeto de lei que estabelece cotas no serviço público. O presidente ressaltou a importância de diversificar a gestão pública para refletir a sociedade brasileira, reconhecendo a necessidade de avançar na representatividade de mulheres, negros e indígenas. “A luta da humanidade é infinita e nunca termina”, concluiu.