O presidente da República afirmou que o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) anunciado recentemente não foi um erro, mas sim uma resposta rápida a uma decisão judicial não cumprida pelo Senado. Ele destacou que outras possibilidades estão sendo estudadas, embora não tenha confirmado se desvinculações serão consideradas como alternativa. O objetivo da medida, segundo ele, era reparar um desequilíbrio causado pela desoneração da folha de pagamentos.
A declaração ocorre em um momento em que a equipe econômica enfrenta críticas de oposicionistas e até mesmo de aliados, incluindo membros do próprio partido do governo. Além do aumento do IOF, foram anunciados bloqueios e contingenciamentos no Orçamento, totalizando R$ 31,3 bilhões. O presidente ressaltou que a proposta foi elaborada com o intuito de trazer tranquilidade à sociedade, mas admitiu que novas ideias podem ser discutidas.
Em meio às discussões, reuniões foram realizadas com líderes do Congresso para buscar consenso antes de enviar qualquer medida legislativa. O ministro da Fazenda também se encontrou com os presidentes da Câmara e do Senado, após críticas sobre a necessidade de medidas mais estruturantes para o equilíbrio fiscal. O governo reforçou que está aberto ao diálogo para encontrar soluções que atendam às demandas econômicas.