O presidente da República fez duras críticas nesta terça-feira (3) a um parlamentar brasileiro, acusando-o de buscar interferência dos Estados Unidos em questões internas do país. Durante coletiva, ele classificou a atitude como “antipatriota” e inaceitável, defendendo a autonomia do Supremo Tribunal Federal (STF) e rejeitando qualquer tentativa de influência externa sobre decisões judiciais. O parlamentar em questão está sob investigação por supostamente tentar persuadir os EUA a impor sanções a membros do STF.
Em sua fala, o presidente ressaltou a gravidade de um representante público convocar outro país para se envolver em assuntos nacionais, comparando a ação a um “ataque terrorista”. Ele também reafirmou o compromisso do governo em defender a soberania das instituições brasileiras, destacando que nenhuma nação tem o direito de interferir nas decisões de outra. As declarações ocorrem em meio a tensões diplomáticas envolvendo possíveis sanções a autoridades do Judiciário brasileiro.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, recentemente anunciou restrições de visto para autoridades estrangeiras que censuram cidadãos americanos, o que foi interpretado como uma possível ameaça ao ministro do STF. O presidente brasileiro rejeitou qualquer tentativa de pressão internacional, afirmando que o respeito à integridade de outros países é fundamental para as relações diplomáticas. O caso reacende o debate sobre a independência do Judiciário e a soberania nacional.