O presidente do Brasil classificou como “inadmissíveis” as ameaças de sanções por parte do governo dos Estados Unidos contra autoridades do Supremo Tribunal Federal (STF). Durante coletiva no Palácio do Planalto, ele afirmou que nenhum país deve interferir nas decisões judiciais de outro, referindo-se a possíveis restrições de entrada nos EUA contra membros do STF. A medida, ainda não oficializada, seria uma resposta a acusações de censura contra empresas e cidadãos norte-americanos.
O líder brasileiro destacou a importância do respeito mútuo entre nações, citando sua própria experiência com restrições de viagem no passado. “Os Estados Unidos precisam compreender que o respeito às instituições de outros países é fundamental”, declarou. Ele reforçou que a soberania nacional deve ser preservada, rejeitando qualquer forma de intromissão externa em assuntos internos.
Embora as ameaças tenham partido inicialmente de declarações individuais e não de ações oficiais, o governo brasileiro afirmou estar atento à situação. O presidente garantiu que o país defenderá não apenas o STF, mas também a autonomia de suas instituições. As tensões ocorrem em meio a discussões sobre regulação de redes sociais e decisões judiciais relacionadas a desinformação.