Durante o encerramento da convenção nacional do PSB, o presidente reiterou críticas às ações de Israel na Faixa de Gaza, classificando a ofensiva como um “genocídio”. Ele leu uma nota do Itamaraty que repudia a expansão de assentamentos israelenses em território palestino, afirmando que tais medidas comprometem a solução de dois Estados. A declaração foi acompanhada por manifestações de apoio à causa palestina, incluindo gritos de “Palestina Livre” e a presença da primeira-dama.
O discurso também abordou o ataque recente que resultou na morte de nove filhos de uma médica palestina, descrito como “vergonhoso e covarde”. O presidente argumentou que a ação ultrapassou os limites da legítima defesa, destacando a crueldade do conflito contra civis indefesos, incluindo mulheres e crianças. Ele reforçou que a guerra não reflete os interesses do povo israelense, mas sim uma resposta política à possibilidade de um Estado palestino.
O evento marcou ainda a posse do prefeito de Recife como novo presidente do PSB, consolidando a aliança entre o partido e o governo federal. Enquanto isso, o presidente segue sob avaliação médica após um episódio de labirintite, sem que isso tenha afetado sua agenda pública. As declarações reforçam o posicionamento do Brasil no cenário internacional, defendendo uma solução diplomática para o conflito no Oriente Médio.