O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a Lei Geral do Licenciamento Ambiental, aprovada no Senado e em discussão na Câmara, historicamente gera divergências. Ele reconheceu não ter analisado o texto integralmente, mas destacou que o tema sempre provocou atritos entre governos e setores interessados. Durante coletiva no Palácio do Planalto, o presidente também comentou a saída da ministra do Meio Ambiente de uma sessão no Senado após ofensas, elogiando sua postura.
A ministra foi criticada por parlamentares que sugeriram seu afastamento das discussões finais do projeto, versão negada por ela. Lula defendeu publicamente a ministra, destacando sua lealdade e confiança mútua. O incidente ocorreu durante audiência no Senado sobre proteção ambiental na Amazônia, quando parlamentares e a ministra se desentenderam, resultando em sua retirada após ofensas.
O projeto de lei, que tramita há mais de 20 anos, dispensa licenciamento para certos empreendimentos, gerando preocupação entre ambientalistas sobre riscos a comunidades tradicionais e retrocessos na legislação. Enquanto críticos alertam para possíveis desastres e impactos climáticos, defensores, como o agronegócio, argumentam que a proposta reduz burocracia e impulsiona o crescimento econômico. O texto segue para análise da Câmara após modificações no Senado.