O presidente afastado do Corinthians anunciou a substituição de sua equipe jurídica, encerrando a parceria com o advogado que o assessorava desde sua campanha eleitoral em 2023. A mudança ocorreu devido a divergências sobre a estratégia de defesa, que foi alterada sem consulta prévia ao escritório anterior. Em nota, o antigo escritório afirmou que renunciou aos poderes concedidos, desejando sucesso ao dirigente em sua tentativa de retomar o cargo.
No lugar da antiga equipe, o ex-ministro da Justiça assumirá a defesa, reforçando os esforços para reverter o impeachment aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube. O processo ainda depende de ratificação pela Assembleia de Sócios, marcada para agosto. Enquanto isso, o presidente afastado busca anular decisões tomadas durante seu afastamento, alegando irregularidades na condução do processo.
A situação se complica com disputas internas no Conselho Deliberativo, onde uma conselheira se autoproclamou presidente interina após questionar a legitimidade do titular. Enquanto aguarda decisões judiciais sobre sua reintegração, o dirigente mantém a defesa de que seu afastamento foi ilegítimo e promete recorrer a todas as instâncias para retomar o mandato. O caso segue em aberto, com implicações tanto para a gestão do clube quanto para sua imagem institucional.