A Prefeitura de Goiânia anunciou nesta quarta-feira a demissão de 671 servidores aposentados da Companhia de Urbanização (Comurg) como parte de um amplo plano de reestruturação administrativa. A medida, que visa uma economia anual de quase R$ 48 milhões, foi finalizada em reunião entre o prefeito Sandro Mabel e Cleber Aparecido Santos, presidente da Comurg. Os desligamentos estão programados para a primeira quinzena de julho, com a promessa de acertar todas as pendências financeiras, incluindo o FGTS atrasado de gestões anteriores, e garantir os direitos trabalhistas dos envolvidos.
O processo de desligamento visa não apenas a economia financeira, mas também a conformidade com as legislações vigentes, conforme destacado pelo prefeito. A estratégia inclui o pagamento retroativo do FGTS de outubro de 2022 a dezembro de 2024, seguido pelo pagamento das verbas rescisórias e multas. Estas ações refletem um esforço maior da administração para garantir eficiência e transparência nos gastos públicos. Segundo especialistas, a decisão pode servir como modelo para outras instituições públicas que enfrentam desafios financeiros semelhantes, apesar de também despertar preocupações sobre o impacto social para os trabalhadores aposentados desligados.
As implicações a longo prazo da reestruturação da Comurg incluem não apenas a redução de custos, mas também a potencial melhoria na agilidade e performance da companhia. Analistas sugerem que as mudanças podem influenciar padrões mais amplos de gestão fiscal e administrativa em outras entidades governamentais. Acompanhando os próximos passos, o desenvolvimento dessa política será crucial para avaliar sua eficácia e impacto. Este caso ressalta a complexidade de equilibrar eficiência econômica com responsabilidade social, deixando uma lição importante para gestores públicos em todo o país.