Uma portaria de fevereiro de 2023, assinada pelo então ministro da Previdência Carlos Lupi, transferiu para o titular da pasta a competência exclusiva para nomear e exonerar cargos de alto escalão, incluindo nas entidades vinculadas. A medida altera a regra anterior, que delegava essa atribuição aos chefes de cada órgão.
O texto concentra no ministro as decisões sobre cargos estratégicos não apenas no INSS, mas em todas as autarquias do sistema. Segundo a AGU e o INSS, o plano para ressarcir vítimas de fraudes está em fase final de elaboração, enquanto a investigação sobre irregularidades levou à saída do ministro Lupi do governo.
A mudança gerou debates sobre a centralização de poder na pasta, com críticos argumentando que reduz a autonomia dos órgãos. Defensores afirmam que a medida traz mais controle e uniformidade nas nomeações de cargos-chave do sistema previdenciário.