Políticos de oposição manifestaram apoio público a uma deputada federal após ela anunciar sua saída do Brasil para buscar tratamento médico na Europa. A parlamentar, que solicitou licença não remunerada do mandato, enfrenta um pedido de prisão preventiva da Procuradoria-Geral da República (PGR). Colegas de partido criticaram a decisão judicial, classificando-a como perseguição política a opositores do governo federal.
A deputada foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão por envolvimento em crimes digitais, incluindo invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O relator do caso determinou ainda a perda de seu mandato e inelegibilidade por oito anos. A defesa recorreu da decisão, alegando cerceamento de defesa e questionando a condenação.
Além deste processo, a parlamentar responde a outra ação penal relacionada a um episódio ocorrido durante as eleições de 2022, quando perseguiu um jornalista com uma arma em São Paulo. O julgamento, suspenso temporariamente, já tem maioria formada no STF para condenação. Enquanto isso, apoiadores continuam a defender sua atuação política nas redes sociais.