A Polícia Federal (PF) abriu um edital para empresas interessadas em emprestar veículos blindados e não blindados à corporação em troca de “visibilidade”. Os carros serão utilizados no transporte de autoridades, incluindo o presidente da República, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do governo federal, além de dignitários estrangeiros. O contrato terá duração inicial de um ano, com possibilidade de prorrogação por mais 12 meses, e a PF justifica a medida pela falta de veículos adequados para atender demandas em todo o país.
O edital lista dez tipos de veículos necessários, desde modelos executivos blindados até SUVs elétricos e híbridos, destacando a preocupação com sustentabilidade e modernização da frota. A PF argumenta que a adoção de carros elétricos reduzirá emissões de gases poluentes e trará eficiência operacional. A corporação optou pelo regime de comodato (empréstimo gratuito) após analisar outras possibilidades, como compra ou locação, consideradas financeiramente inviáveis devido aos altos custos envolvidos.
A iniciativa segue um modelo já adotado por outros órgãos, como o Tribunal de Contas da União (TCU), que recebeu veículos elétricos da fabricante chinesa BYD sem custos. A PF citou o caso como exemplo de sucesso, com ganhos em redução de despesas e promoção de práticas sustentáveis. O edital e documentos complementares, incluindo cronograma e termos do contrato, estão disponíveis para consulta pública.