A Polícia Federal identificou Fhillip da Silva Gregório, conhecido como Professor, como um dos principais fornecedores de fuzis e pistolas do Paraguai para o Brasil. O traficante, morto no último domingo (1) no PAM Del Castilho, na Zona Norte do Rio, controlava rotas de armas ilegais para uma facção criminosa há pelo menos quatro anos. Segundo investigações, ele também possuía uma marca própria de cocaína, chamada UFC, o que demonstrava seu alto status no crime organizado.
Professor era considerado ‘Dono do Morro’ no Complexo do Alemão, onde vivia em uma casa com piscina e hidromassagem. Além do tráfico, ele interferia na vida social da comunidade, distribuindo brinquedos, medicamentos e financiando eventos culturais. Relatórios da PF indicam que ele usava parte dos lucros para subornar policiais, garantindo proteção e informações privilegiadas sobre operações.
O traficante morreu com um tiro na têmpora direita, mas já havia sobrevivido a um ferimento similar em 2022, quando retirou uma bala alojada em sua cabeça durante uma cirurgia caseira. Sua morte deve desencadear uma disputa pelo controle das rotas de armas e drogas que ele dominava. Investigadores destacam que a criação de uma ‘marca fantasma’ de cocaína era incomum, indicando seu forte relacionamento com produtores da droga.