Uma placa metálica encontrada no fêmur de um cadáver durante uma exumação no cemitério Bosque da Esperança, em Belo Horizonte, ajudou uma família a descobrir que o corpo de um idoso havia sido cremado por engano. O homem, falecido em 2021 devido a complicações da Covid-19, foi sepultado em um jazigo provisório, mas, durante a transferência para outro cemitério, os familiares perceberam que o corpo exumado era de uma mulher.
A família relatou que o cemitério admitiu o erro após ser questionado e informou que os responsáveis pela troca foram demitidos. Segundo relatos, o corpo do idoso foi confundido com o de uma mulher que deveria ter sido cremada, levando a uma situação descrita como grave pelos familiares. A administração do local emitiu uma nota reconhecendo a falha e assumindo a responsabilidade pelo ocorrido.
A Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que não abrirá investigação criminal, pois não houve intenção de desrespeito aos mortos, caracterizando o caso como um erro administrativo. A troca de corpos foi tratada como um equívoco, sem configuração de crime. A família, no entanto, segue abalada pela situação, exigindo respostas e medidas para evitar que casos semelhantes se repitam.