Um pinheiro bristlecone de 4.800 anos, batizado de Matusalém, foi confirmado como a árvore viva mais antiga do planeta. Localizado na Floresta Nacional de Inyo, na Califórnia (EUA), o exemplar é mais antigo que as pirâmides do Egito e pertence a uma espécie conhecida por sua resistência a condições extremas.
Durante décadas, acreditava-se que as sequoias gigantes detinham o recorde de longevidade entre as árvores. Essa percepção mudou em 1953, quando pesquisas na região revelaram que os pinheiros bristlecone da área eram significativamente mais antigos. O estudo foi liderado por um especialista em dendrocronologia, técnica que analisa os anéis de crescimento das árvores para determinar sua idade.
A descoberta colocou os bristlecones no centro de estudos sobre resistência e adaptação climática. A espécie, que sobrevive em altitudes elevadas e solos pobres, tornou-se objeto de pesquisas para entender os mecanismos de longevidade vegetal. A localização exata de Matusalém é mantida em sigilo para evitar vandalismo e preservar o organismo vivo mais antigo conhecido pela ciência.