A Procuradoria Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva de uma deputada federal após ela viajar para a Europa. A parlamentar, condenada a 10 anos de prisão por tentativa de invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), alega que a viagem tem como objetivo um tratamento de saúde. O STF agora deve decidir sobre o pedido de prisão, já que a deputada deixou o Brasil antes da conclusão de todos os recursos judiciais relacionados à sua condenação.
Apesar de ter tido o passaporte apreendido em 2023, o documento foi devolvido pelo STF, permitindo a viagem. Em declarações à imprensa, a deputada afirmou estar na Itália, enquanto seu marido mencionou que o casal está nos Estados Unidos. Ela também expressou a intenção de solicitar uma licença não remunerada da Câmara dos Deputados, mas, caso os recursos sejam esgotados, poderá perder o mandato.
A condenação da parlamentar, decidida por unanimidade pelo STF, inclui ainda a perda do mandato e inelegibilidade por oito anos, além de uma multa de R$ 2 milhões por danos coletivos. A defesa contestou a decisão, alegando cerceamento de provas durante o processo. Recentemente, o advogado responsável pela defesa anunciou que deixou o caso por motivos pessoais, sem fornecer maiores detalhes.