A Procuradoria-Geral da República (PGR) está prestes a encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de prisão preventiva contra uma deputada federal. A parlamentar, que anunciou recentemente sua saída do país para continuar um tratamento de saúde, tem como possível destino a Itália, onde possui cidadania e, portanto, estaria protegida contra extradição.
O caso ganhou novos contornos após o advogado responsável pela defesa da deputada declarar que deixaria o cargo por “motivos de foro íntimo”. Em nota, o profissional afirmou ter sido informado sobre a viagem, mas não detalhou os motivos da decisão de abandonar a representação legal.
A deputada foi condenada pelo STF a dez anos de prisão por invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Embora a decisão da corte tenha determinado a perda automática de seu mandato, a Câmara dos Deputados ainda precisa avaliar a cassação. A parlamentar afirmou que continuará recorrendo da decisão, mesmo de fora do país, alegando buscar “a verdade” e manter sua defesa política.