A Polícia Federal (PF) divulgou nesta quarta-feira (18.jun.2025) um relatório final que comprova a existência de uma estrutura clandestina na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. O documento aponta que políticos, jornalistas, servidores públicos e ativistas foram alvos de monitoramento ilegal.
Segundo a investigação, mais de 150 nomes integram a lista de monitorados, incluindo figuras públicas que já apoiaram o ex-presidente, como o deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP). O relatório detalha que a estrutura paralela operava com recursos da própria agência para vigiar pessoas sem autorização judicial.
A PF identificou que os alvos eram selecionados com base em critérios políticos, com foco em opositores do governo. As investigações continuam para apurar responsabilidades e determinar se houve participação direta de autoridades no esquema.