A Polícia Federal (PF) divulgou nesta quarta-feira (18) que um gerente de loja chamado Alexandre de Moraes Soares foi alvo de monitoramento ilegal pela chamada ‘Abin paralela’, em uma tentativa de espionar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O caso foi revelado no relatório final das investigações, tornado público por decisão do próprio ministro, que é relator do processo no STF.
De acordo com a PF, as consultas foram realizadas sem justificativa legal pelo agente de inteligência Thiago Gomes Quinalia, integrante do ‘Núcleo-Evento Portaria 157’. O grupo era responsável pela produção de relatórios falsos e tentava associar políticos e magistrados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), segundo as investigações.
O caso expõe mais um capítulo da operação que investiga o uso político da Abin durante o governo anterior. As ações do núcleo ilegal incluíam a coleta de dados sigilosos e a elaboração de relatórios com informações distorcidas, conforme detalhado no documento da PF.