A Polícia Federal (PF) encaminhou nesta quarta-feira (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório com novos indícios da participação do ex-ministro Braga Netto e aliados na tentativa de golpe após as eleições de 2022. O documento foi elaborado com base na análise do celular do coronel da reserva Flávio Peregrino, ex-assessor direto de Braga Netto.
Segundo a PF, as investigações revelaram que aliados do ex-ministro atuaram para obter informações sigilosas do acordo de colaboração premiada de Mauro Cid, ex-auxiliar de Jair Bolsonaro. O material analisado inclui mensagens e áudios que reforçam as suspeitas sobre a articulação para deslegitimar o processo eleitoral.
O relatório também aponta que Braga Netto e seu grupo mantinham contatos estratégicos com setores da imprensa e militares, com o objetivo de criar narrativas favoráveis a uma intervenção. As provas coletadas serão analisadas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF.