A Polícia Federal (PF) encaminhou nesta quarta-feira (18.jun.2025) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um relatório que identifica o general Walter Souza Braga Netto, réu em ação penal por tentativa de golpe de Estado, como a “figura central para a implementação das estratégias visando desacreditar o sistema eleitoral e o pleito de 2022”. O documento foi enviado como parte das investigações sobre atos antidemocráticos ocorridos após as eleições.
As conclusões da PF se baseiam em mensagens extraídas do celular do coronel da reserva Flávio Botelho Peregrino, ex-assessor-chefe de Comunicação Social da Casa Civil durante a gestão de Braga Netto. As trocas de mensagens revelariam a articulação de ações para questionar a legitimidade das eleições de 2022, conforme detalha o relatório.
O material analisado pela polícia integra o inquérito que apura supostos ataques à democracia e ao processo eleitoral. As novas evidências reforçam a tese de que Braga Netto teria coordenado esforços para minar a confiança nas instituições democráticas, segundo fontes próximas ao caso. O STF deve avaliar o relatório nos próximos dias.