A Petrobras manterá sua estratégia de exploração de petróleo mesmo que o preço do barril retorne a patamares anteriores ao agravamento do conflito no Oriente Médio, cerca de US$ 10 abaixo do valor atual (em torno de US$ 75). A afirmação foi feita pela presidente da estatal, Magda Chambriard, durante coletiva sobre o balanço do primeiro ano de sua gestão, nesta quarta-feira (18). “Qualquer que seja a licitação que aconteça no Brasil, estaremos lá”, declarou.
A diretora de Exploração e Produção, Sylvia Anjos, reforçou o posicionamento, afirmando que o Brasil é prioridade absoluta nos leilões de áreas, mas que a empresa também avalia oportunidades no exterior, como África e Índia. Em outubro, a Petrobras investirá R$ 139 milhões em 13 blocos adquiridos no 5º ciclo da Oferta Permanente, sendo dez na Bacia Foz do Amazonas e três na Bacia de Pelotas, em parceria com a ExxonMobil.
Questionada sobre a possibilidade de estender a parceria com a ExxonMobil para a Guiana, Sylvia Anjos explicou que a empresa analisa oportunidades, mas que “a área da Guiana está toda tomada”. As aquisições recentes devem ampliar os investimentos da Petrobras na exploração de novos campos.