Os preços do petróleo registraram alta pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira, 3, impulsionados pela escalada de tensões entre Rússia e Ucrânia, que renovou os temores sobre a segurança do fornecimento global de energia. O WTI para julho subiu 1,42%, fechando a US$ 63,41 por barril, enquanto o Brent para agosto avançou 1,55%, cotado a US$ 65,63. Os ataques recentes contra bases aéreas russas intensificaram as preocupações, já que o conflito continua sem perspectivas de trégua.
Analistas destacam que os recentes ataques dificultam as negociações por um cessar-fogo, aumentando os riscos para o mercado energético. Apesar do anúncio da Opep+ sobre um possível aumento na produção em julho, parte do grupo demonstrou resistência a ampliar a oferta rapidamente, reduzindo as expectativas de novos incrementos no segundo semestre. Além disso, a demanda da China e as incertezas sobre o acordo nuclear com o Irã também influenciam o cenário.
O mercado segue atento aos desdobramentos geopolíticos e às decisões dos principais produtores, que podem impactar os preços nos próximos meses. Enquanto isso, a volatilidade deve persistir, com investidores reagindo a cada nova movimentação no conflito e nas políticas de oferta global.