Uma pesquisa inédita vai mapear a biodiversidade de fungos nos biomas do Cerrado e Pantanal, com potencial para impulsionar a bioeconomia e inovação tecnológica. Financiado com R$ 3,7 milhões — sendo R$ 1,2 milhão da Fapeg e R$ 2,5 milhões da Capes —, o projeto visa criar um inventário detalhado desses organismos em ecossistemas do Centro-Oeste. A iniciativa tem início imediato e abrange áreas prioritárias dos dois biomas.
Liderada pela cientista Célia Maria de Almeida Soares, da UFG, a pesquisa envolverá uma rede colaborativa com 18 instituições do Brasil e exterior. O estudo integra o Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG), focando em espécies com aplicações farmacêuticas, agrícolas e industriais.
Além de catalogar novas espécies, o projeto pretende identificar fungos com propriedades biotecnológicas, como produção de enzimas e compostos antibióticos. Os resultados podem subsidiar políticas de conservação e uso sustentável dos recursos naturais, reforçando o papel estratégico da região na pesquisa científica global.