Um juiz foi encontrado morto em Aracaju, sem sinais de violência ou indícios que pudessem contribuir para o óbito, segundo informações do coordenador-geral de perícias da Polícia Científica de Sergipe. O laudo com a causa da morte deve levar entre 30 e 60 dias para ser concluído, devido à necessidade de exames laboratoriais mais detalhados, incluindo análises de sangue e tecido cardíaco para verificar possíveis causas como infarto ou intoxicação.
O magistrado, que atuava como juiz auxiliar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), tinha uma carreira destacada na área de direitos humanos, especialmente voltada à infância e juventude. Com formação em instituições de prestígio, como a USP e a UNEB, ele recentemente havia sido indicado para representar o Judiciário brasileiro em uma delegação na ONU.
O sepultamento ocorreu em cerimônia reservada para familiares e amigos, sendo marcado por homenagens e aplausos. As investigações seguem em andamento, com a perícia priorizando a hipótese de morte natural, embora os exames complementares ainda estejam pendentes.