O Paysandu enfrenta desafios para equilibrar quantidade e qualidade em seu elenco, que atualmente conta com 31 jogadores. Apesar do número parecer adequado para a disputa da Série B do Brasileirão, a falta de peças-chave, especialmente em posições como o meia de ligação, tem impactado o desempenho do time. O técnico Luizinho Lopes já sentiu na prática as limitações do grupo, que perdeu jogadores como Giovanni e Joseph Espinoza, sem reposições imediatas.
A diretoria reconhece a urgência em reforçar o time e promete de seis a sete contratações para sanar as carências. Nomes como o meia-atacante argentino Jonathan Gomez e o zagueiro Thiago Heleno estão cotados, mas a falta de recursos financeiros e a escassez de opções no mercado dificultam os anúncios. Enquanto isso, o clube se prepara para a reabertura da Curuzu contra o Criciúma-SC, ainda dependendo do mesmo grupo que não conseguiu vitórias nas rodadas anteriores.
A situação reflete um cenário de transição, com a nova gestão buscando corrigir erros passados e reestruturar o futebol do Paysandu. A janela de transferências, que vai até 10 de junho, pressiona a diretoria a agir rapidamente, mas as dificuldades financeiras e a busca por atletas qualificados tornam o processo desafiador. A torcida aguarda ansiosa por mudanças que possivelmente devolverão a competitividade ao time na Série B.