No antigo espaço do Aeroporto Brigadeiro Protásio, em Belém, desponta o Parque da Cidade, um dos maiores legados estruturais e ambientais da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30). Com 88% das obras da Etapa COP 30 já finalizadas, o parque abrange uma vasta área de 500 mil metros quadrados, transformando significativamente a capital paraense. Nesta sexta-feira, 27 de junho, a população terá a oportunidade de explorar parte dessa infraestrutura inovadora, com a abertura da primeira etapa do parque ao público. Este evento marca um avanço na preparação de Belém para o encontro climático global.
O desenvolvimento do Parque da Cidade está inserido em um pacote abrangente de mais de 30 obras, todas projetadas para posicionar Belém como um ícone de sustentabilidade e inovação. O parque não apenas oferece espaços de lazer e cultura, mas também integra soluções tecnológicas e ambientais, como a instalação de mais de 2.500 árvores, ciclotrilhas, ecotrilhas, e um sistema de placas fotovoltaicas. De acordo com especialistas, essas iniciativas não só melhoram a qualidade de vida urbana, mas também representam um compromisso com práticas ecológicas sustentáveis. As autoridades locais destacam que o espaço será um ponto de convergência entre a preservação ambiental e o desenvolvimento urbano.
O Parque da Cidade promete ser um catalisador de mudanças futuras, refletindo uma tendência global de cidades que priorizam soluções verdes e sustentáveis. À medida que Belém se prepara para sediar a COP 30, as expectativas em torno do impacto do parque na economia local e na promoção do turismo são altas. Segundo analistas, projetos como este podem servir de modelo para outras capitais brasileiras, reforçando a importância de integrar planejamento urbano com ações ambientais. No horizonte, o parque não apenas simboliza um avanço estrutural, mas também inspira reflexões sobre o papel das cidades na mitigação das mudanças climáticas e na promoção de um futuro mais sustentável.