Uma parlamentar foi condenada a dez anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento em crimes cibernéticos contra o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. Em entrevista a uma rádio, ela confirmou que já está na Europa e pretende solicitar afastamento do mandato, citando motivos médicos e possibilidade de residência no continente devido à cidadania europeia. A decisão judicial, divulgada em maio de 2025, faz parte de investigações sobre ataques a sistemas públicos.
Durante a conversa, a deputada alegou ser vítima de “perseguição judicial” e manifestou preocupação com o controle de suas redes sociais, orientando apoiadores a acompanharem perfis alternativos. Ela também afirmou ter emancipado seu filho antes de viajar e criticou o sistema eleitoral brasileiro, declarando que, no exterior, se sente livre para se expressar. A parlamentar deixou o país antes do julgamento final de recursos contra sua condenação, sem confirmação oficial sobre pedidos de asilo ou trâmites legais para afastamento do cargo.
Apesar da condenação, a parlamentar ainda recebe apoio de parte de seu partido, embora tenha sido associada a resultados eleitorais negativos em 2022. O caso continua em acompanhamento, sem novas informações sobre possíveis desdobramentos jurídicos ou políticos. A situação levanta discussões sobre a relação entre representantes públicos e a Justiça, além de questões ligadas à segurança digital de instituições governamentais.