Uma parlamentar foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão por crimes como invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica. A decisão, unânime, ocorreu após investigações que apontaram a participação da deputada em um esquema para inserir documentos falsos no sistema judicial. Ela anunciou que deixou o país para tratamento médico e solicitou licença do mandato.
A trajetória política da parlamentar inclui passagens por movimentos feministas e ativismo de rua antes de se consolidar no bolsonarismo. Eleita com expressiva votação em 2018 e reeleita em 2022, sua carreira foi marcada por polêmicas, como o porte ilegal de arma e constrangimento a um cidadão em São Paulo. Recentemente, aliados políticos atribuíram a ela parte da responsabilidade pela derrota eleitoral de seu grupo.
Além da condenação pelo STF, a deputada teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por abuso de poder político e divulgação de notícias falsas. Caso a sentença seja mantida após recursos, ela perderá o cargo e ficará inelegível por oito anos, conforme a Lei da Ficha Limpa. O caso segue em análise no Judiciário.