O recém-eleito Papa Leão XIV, nascido Robert Prevost em Chicago (EUA), pode representar uma transformação profunda na liderança espiritual da Igreja Católica. Ex-missionário no Peru e membro da ordem agostiniana, sua escolha pelo nome ‘Leão’ sugere um alinhamento com tradições históricas do Vaticano que defendem o trabalho frente ao capital, conforme anunciado nesta segunda-feira (20) em Roma.
Mais de um século após a publicação da encíclica ‘Rerum Novarum’ por Leão XIII, que defendia direitos trabalhistas, a escolha do nome por Prevost indica uma possível retomada desse posicionamento. A Forbes, revista referência em negócios, destaca que o novo pontífice traz consigo experiência direta com comunidades vulneráveis, diferindo de antecessores com perfis mais acadêmicos ou diplomáticos.
Analistas apontam que a eleição de Leão XIV ocorre em um contexto global de aumento das desigualdades, potencialmente reforçando o papel social da Igreja. Sua trajetória como missionário no Peru, onde atuou por 15 anos, e seu conhecimento em teologia da libertação são vistos como fatores que podem influenciar seu pontificado, com expectativa de pronunciamentos sobre justiça social ainda em 2025.
