O papa Leão XIV visitará a residência de verão dos papas em Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, em julho e agosto, retomando uma tradição abandonada por seu antecessor, Francisco. O anúncio foi feito pelo Vaticano nesta terça-feira (17). Durante sua estadia, o pontífice celebrará a missa e rezará a oração semanal do Angelus nos dias 13 e 20 de julho. A propriedade, conhecida por seus jardins Barberini e uma fazenda-modelo de 30 hectares, foi criada durante o pontificado de Pio XII (1939-1958).
O papa, eleito em 8 de maio, passará um período de descanso em Castel Gandolfo de 6 a 20 de julho, segundo comunicado da Prefeitura da Casa Pontifícia. Em 15 de agosto, ele retornará para celebrar a missa da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria, permanecendo até dois dias depois. Seu antecessor, Francisco, visitou o local sem se hospedar durante seu papado (2013-2025), optando por ficar no Vaticano e transformar os aposentos papais em museu em 2016.
Antes de Francisco, Bento XVI (2005-2013) costumava relaxar em Castel Gandolfo, onde tocou piano e se hospedou após sua renúncia. João Paulo II (1978-2005) também passava verões no local e mandou construir uma piscina nos jardins. A vila, localizada a 25 km de Roma, tem sido um refúgio tradicional para os papas ao longo do século XX e início do XXI.