O papa Leão XIV, eleito em conclave nesta quinta-feira (8) na Praça de São Pedro, no Vaticano, terá direito a uma remuneração mensal de US$ 32 mil (cerca de R$ 180,8 mil) para custear suas despesas como líder da Igreja Católica e chefe de Estado. O valor é provisionado pelo Instituto para as Obras de Religião, conhecido como Banco do Vaticano.
Ao contrário de outros cargos públicos, o pontífice não recebe um salário fixo, mas sim uma verba destinada a cobrir gastos pessoais e oficiais. A quantia inclui despesas com residência, alimentação, viagens e representação, além de custos relacionados à segurança e ao funcionamento do Estado Vaticano.
Apesar do valor elevado, fontes do Vaticano explicam que a remuneração reflete as múltiplas responsabilidades do papa, que incluem tanto a liderança espiritual de mais de 1 bilhão de católicos quanto as funções diplomáticas de um chefe de Estado. O montante, no entanto, pode ser reinvestido em obras de caridade, prática comum entre pontífices anteriores.