O início da semana foi marcado por incertezas globais, incluindo tensões comerciais e dados econômicos desfavoráveis da China, enquanto no Brasil o debate sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) dominou os holofotes. Declarações do governo sinalizando abertura para revisão das medidas fiscais foram bem recebidas pelo mercado, resultando em recuperação do Ibovespa, que subiu 0,56%, e em queda do dólar, que fechou em R$ 5,6373, com recuo de 0,65%. Nos Estados Unidos, o S&P 500 também registrou alta, impulsionado por ações do setor de tecnologia.
Autoridades afirmaram que novas propostas fiscais estão em discussão, com o governo buscando alinhamento com o Congresso para garantir a sustentabilidade das contas públicas. O ministro da Fazenda destacou que parte das medidas precisa avançar antes de uma possível revisão do decreto do IOF, o que manteve o mercado atento aos desdobramentos políticos. Enquanto isso, setores como varejo e finanças apresentaram desempenho positivo, refletindo o otimismo com possíveis ajustes na tributação.
O dia também foi marcado por movimentos específicos no mercado de ações, com destaques para altas significativas em empresas do varejo e do setor financeiro. A aprovação de fusões estratégicas e revisões de recomendações por analistas influenciaram os papéis, enquanto commodities como minério de ferro e petróleo registraram desempenho misto. O cenário sugere cautela dos investidores, que aguardam definições sobre as medidas fiscais e seus impactos na economia.