Grupos de oposição iraniana, fragmentados e exilados, acreditam que o momento de agir contra o regime pode estar próximo, mas ativistas relutam em promover agitações em massa enquanto o país sofre ataques externos. A situação ocorre em meio a tensões regionais e ofensivas israelenses contra alvos de segurança do Irã, conforme relatos de Dubai nesta semana.
Os opositores, profundamente divididos entre si, têm incentivado protestos nas ruas, enquanto grupos separatistas curdos e balúchis nas regiões fronteiriças demonstram disposição para confrontar o governo de Teerã. Analistas apontam que a República Islâmica enfrenta uma de suas fases mais frágeis desde a revolução de 1979, com pressões internas e externas se intensificando.
Apesar da aparente vulnerabilidade do regime, a oposição ainda não conseguiu articular um desafio unificado ao governo. Ativistas destacam os riscos de uma mobilização em larga escala em um contexto de repressão violenta e instabilidade regional, preferindo estratégias graduais de resistência em vez de confrontos diretos.