A Ucrânia realizou um dos ataques mais ousados em território russo desde o início da guerra, atingindo bases militares próximas a Moscou, no Ártico e na Sibéria, a milhares de quilômetros de distância. De acordo com fontes ucranianas, dezenas de aeronaves foram destruídas, incluindo modelos estratégicos capazes de realizar ataques nucleares. A ação foi comparada por analistas pró-Kremlin ao ataque a Pearl Harbor, embora em escala menor, devido ao impacto simbólico e material.
Entre os equipamentos danificados estão aeronaves essenciais para a coordenação de defesa e ataques, como o Beriev A-50, além de modelos como os Tupolev Tu-95 e Tu-22M3, que fazem parte da estratégia nuclear russa. Muitas dessas aeronaves não são mais produzidas desde o fim da União Soviética, o que aumenta a dificuldade de reposição. Apesar do sucesso tático, especialistas acreditam que o ataque não deve alterar os planos militares russos no curto prazo.
Além dos danos materiais, a operação teve um impacto psicológico, expondo vulnerabilidades nos sistemas de defesa da Rússia e reforçando a mensagem de que nenhuma região do país está completamente segura. Analistas destacam que a ação pode abalar a confiança interna no regime, especialmente em um contexto de instabilidade econômica e pressão militar. O ataque também serve como um recado à comunidade internacional sobre a capacidade de resistência da Ucrânia.