A Força Aérea Brasileira (FAB) desempenhou um papel crucial na interceptação de uma embarcação semissubmersível usada para o transporte de cocaína da Amazônia para a Europa. A ação, realizada em conjunto com a Polícia Federal na região da Ilha de Marajó (PA), empregou tecnologia de ponta, incluindo aeronaves equipadas com sensores especiais, imagens de satélite de alta resolução e sistemas de inteligência artificial. Esses recursos permitiram identificar movimentações suspeitas e estruturas navais camufladas em áreas ribeirinhas.
A operação marcou um avanço nas estratégias de combate ao tráfico internacional, especialmente após a interceptação de uma embarcação semelhante em Portugal em março de 2025. Desde então, a integração de dados orbitais e eletrônicos tem sido fundamental para rastrear a fabricação clandestina dessas embarcações no Brasil e seu destino transatlântico. A análise conjunta entre a FAB e a PF revelou padrões logísticos incomuns, facilitando a ação das autoridades.
A Ilha de Marajó, devido ao seu isolamento geográfico, é considerada um ponto estratégico para o crime organizado, exigindo abordagens sofisticadas por parte das forças de segurança. A atuação das Forças Armadas, amparada pela Lei Complementar nº 136/2010, tem sido essencial na prevenção e repressão de crimes transfronteiriços, em coordenação com outros órgãos do Executivo. A operação reforça a importância do uso de tecnologia avançada no combate a redes criminosas de escala internacional.