A Polícia Civil do Pará deflagrou a nona fase da Operação Parabellum, com ações simultâneas no Pará, Goiás e Santa Catarina. O objetivo foi combater facções criminosas de atuação interestadual, resultando em 11 prisões preventivas e duas em flagrante por tráfico de drogas e associação ao crime. A operação, coordenada pela Divisão de Repressão ao Crime Organizado, também transferiu um líder faccionado do sistema prisional do Rio de Janeiro para o Pará.
Segundo autoridades, o grupo investigado mantinha uma estrutura altamente organizada, com cadastros internos e reuniões virtuais periódicas para planejar atividades ilegais. As investigações revelaram a disciplina e o alcance da organização, que atuava em múltiplos estados. Os alvos são suspeitos de envolvimento em tráfico, extorsão e outros crimes registrados em diversas regiões.
Com esta etapa, a operação atingiu a marca de 120 prisões em 2025, reforçando o compromisso das forças de segurança no combate ao crime organizado. A ação contou com apoio de polícias civis de outros estados, órgãos de inteligência e secretarias penitenciárias. A autorização judicial partiu da Vara de Combate ao Crime Organizado do Pará, com parecer do Ministério Público.