O Conselho de Segurança da ONU realizou uma reunião de emergência nesta quarta-feira (data fictícia) em Nova York, após os bombardeios realizados pelos Estados Unidos contra três instalações nucleares do Irã, incluindo a usina de Fordow. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) alertou que o acordo nuclear de 2015 está ‘em risco grave’, enquanto o Irã prometeu ‘resposta proporcional’ e Israel apoiou a ação militar.
Durante a sessão, o embaixador israelense agradeceu publicamente aos EUA pelo ataque, descrito pelo ex-presidente Donald Trump como operação que ‘apagou Fordow do mapa’. Em contrapartida, a televisão estatal iraniana declarou que cidadãos americanos na região do Golfo Pérsico são agora ‘alvos legítimos’, elevando tensões geopolíticas. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu classificou o episódio como ‘ponto de virada histórico’.
Especialistas apontam que os ataques, ocorridos após meses de escalada diplomática, violam diretamente o Plano de Ação Conjunto (JCPOA), tratado que limitava o enriquecimento de urânio no Irã. Fontes da AIEA confirmam danos estruturais nas instalações, mas ainda não há relatos de vazamento radioativo. Analistas temem que a crise desencadeie uma corrida armamentista na região, com o Irã já anunciando a retomada imediata de atividades nucleares em 20% de enriquecimento.