A Nigéria responde por 29% das mortes maternas em todo o mundo, com uma mãe morrendo a cada sete minutos, segundo dados da ONU. O país enfrenta crises na saúde, como escassez de médicos e infraestrutura precária, agravadas por greves recentes no setor.
Nafisa Salahu, de 24 anos, quase se tornou mais uma vítima ao entrar em trabalho de parto durante uma greve de médicos. Mesmo internada em um hospital, não havia especialistas disponíveis quando surgiram complicações, deixando-a sem assistência adequada durante a emergência.
O caso expõe a realidade crítica do sistema de saúde nigeriano: a cabeça do bebê de Salahu ficou presa durante o parto, e ela recebeu apenas orientações básicas para continuar empurrando, sem intervenção médica. Situações como essa são frequentes em um país onde a mortalidade materna é 50 vezes maior que em nações desenvolvidas, conforme relatórios internacionais.