O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou em entrevista à rede ABC News que não descarta a possibilidade de eliminar o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, argumentando que tal ação poderia ‘acabar com o conflito’. Relatos anteriores indicavam que Israel teria planejado um ataque contra Khamenei na sexta-feira, 13, mas o plano teria sido vetado pelo então presidente dos EUA, Donald Trump. Netanyahu evitou detalhes, mas mencionou que Israel está mirando cientistas nucleares iranianos, comparando-os à ‘equipe nuclear de Hitler’.
Durante sua primeira entrevista coletiva desde o início do conflito, Netanyahu não confirmou se busca uma mudança de regime no Irã, mas sugeriu que o governo iraniano poderia colapsar como resultado dos ataques israelenses. ‘Estamos mudando a face do Oriente Médio’, declarou. Israel expandiu seus alvos, atingindo infraestrutura energética, fábricas e até a sede da televisão estatal iraniana, em uma estratégia que analistas interpretam como tentativa de enfraquecer o Estado iraniano e provocar instabilidade interna.
Enquanto isso, fontes americanas relataram que Trump rejeitou um plano israelense para eliminar Khamenei, temendo a escalada do conflito. O porta-voz de Netanyahu negou os relatos, classificando-os como ‘falsos’. O conflito entrou no quarto dia, com mais de 200 mortes no Irã e 24 em Israel, segundo autoridades. Israel emitiu alertas para civis em Teerã antes de novos ataques, enquanto o Irã prometeu retaliar com ‘o pior ataque de sua história’.