Em entrevista à CBS News, o empresário abordou sua decisão de deixar o cargo no Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), destacando discordâncias com algumas ações do governo, mas evitando assumir responsabilidade por todas as suas políticas. Ele classificou como “injustas” as críticas ao trabalho do DOGE, embora admitisse estar em um “dilema” sobre como expressar publicamente suas opiniões divergentes. Musk também mencionou preocupações com projetos que aumentariam o déficit orçamentário, contradizendo os esforços de redução de gastos promovidos pelo departamento.
Relatos indicam que houve questionamentos internos sobre a capacidade do DOGE em cumprir suas metas de cortes, com estimativas revisadas de US$ 2 trilhões para US$ 1 trilhão em economias. Dados divulgados pelo departamento sugerem uma economia de US$ 175 bilhões, mas análises de veículos como The New York Times e CNN apontam inconsistências nos cálculos. A saída de Musk do governo ocorre após meses de críticas bipartidárias e ações judiciais relacionadas às demissões de funcionários públicos.
Apesar da desvinculação formal, o empresário afirmou que continuará como conselheiro e aliado do governo, mantendo um relacionamento próximo com o presidente. Sua atuação no DOGE foi frequentemente elogiada publicamente, mesmo com as controvérsias. Com um patrimônio líquido estimado em US$ 422,7 bilhões, Musk segue como uma das figuras mais influentes do cenário global de negócios e política.