O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) moveu ação civil pública contra a Liesa na última sexta-feira (9), exigindo maior transparência na venda de ingressos para as frisas do desfile das escolas de samba de 2026, na Marquês de Sapucaí. A ação foi protocolada pela 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa do Consumidor e do Contribuinte.
De acordo com o MPRJ, o atual sistema de reservas por e-mail é considerado pouco transparente e não garante igualdade de acesso aos consumidores. A promotoria argumenta que o método favorece a seleção arbitrária de compradores e dificulta o controle social sobre a distribuição dos ingressos.
O órgão pede que a comercialização seja realizada por meio de plataforma tecnológica auditável, que assegure critérios objetivos de acesso. A medida visa coibir possíveis privilégios e garantir que todos os interessados tenham as mesmas oportunidades na aquisição dos ingressos para os setores mais disputados do Sambódromo.