A Terra Indígena Yanomami registrou 337 óbitos em 2024, uma redução de 21% em comparação com 2023, quando foram contabilizadas 428 mortes. Os dados foram divulgados pelo Centro de Operações de Emergências (COE) Yanomami, vinculado ao Ministério da Saúde, e marcam o primeiro ano após o reconhecimento federal da crise sanitária na região.
A queda de 91 mortes no período reflete ações emergenciais implementadas pelo governo, incluindo a construção do Hospital de Surucucu, estratégico para atendimento na área. Apesar da melhora, especialistas alertam que os números ainda são elevados para uma população estimada em 30 mil indígenas, com desafios persistentes no acesso a saúde e combate a desnutrição.
O informe do COE Yanomami não detalha as causas específicas dos óbitos, mas históricos apontam doenças infecciosas, desnutrição aguda e conflitos territoriais como principais fatores. A região segue sob monitoramento federal, com equipes de saúde atuando em 37 bases desde a decretação da emergência em 2023.