A notícia da morte de Adolf Hitler, em 1945, foi recebida com descrença internacional devido ao histórico de falsidades propagadas pelo regime nazista. Contradições nas versões oficiais exigiriam décadas para que especialistas pudessem comprovar os fatos com maior precisão, conforme registros históricos.
O jornal The New York Times já alertava, há 80 anos, sobre a desconfiança gerada pelas táticas de desinformação nazistas. A publicação destacava que as mentiras sistemáticas do regime fizeram com que até a morte do líder fosse encarada como uma possível ‘grande fraude final’ para escapar da derrota.
A desinformação estratégica empregada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial criou um legado de ceticismo que persiste em estudos históricos. Relatos sobre supostos dublês de Hitler e teorias conspiratórias sobre seu paradeiro exemplificam como a propaganda distorceu a percepção da realidade mesmo após o fim do conflito.