Gisley Ribeiro, cantor de forró de 42 anos, faleceu tragicamente no último sábado (21) após sentir dores no peito durante um show em um bar em Juazeiro, na Bahia. Apesar de ter recebido atendimento médico imediato, o artista não resistiu e sua morte foi confirmada pouco depois da chegada ao hospital. O velório, realizado no dia seguinte, reuniu amigos e familiares próximos, refletindo a dor de uma comunidade unida pelo luto. O impacto da perda ressoa entre seus seguidores, que acompanhavam sua carreira nas redes sociais, onde contava com cerca de sete mil fãs no Instagram e um canal no YouTube dedicado a suas músicas e covers.
A trajetória de Gisley Ribeiro no universo do forró começou em 2016, quando formou a dupla Gisley e Gabriel, com a qual atuou até 2022. Após a dissolução da dupla, ele seguiu carreira solo, conquistando um público fiel em cidades como Petrolina e Juazeiro, locais onde suas apresentações eram marcadas por um estilo vibrante e autêntico. Segundo especialistas em música regional, a morte de artistas populares como Gisley não apenas deixa um vazio na cena cultural, mas também evidencia a vulnerabilidade da saúde de músicos que frequentemente vivem na estrada. A falta de suporte psicológico e médico para esses profissionais pode ser um fator a ser discutido, conforme apontam estudiosos do bem-estar dos artistas.
O falecimento de Gisley Ribeiro levanta questões sobre a saúde e a segurança dos músicos em eventos ao vivo, especialmente em gêneros populares como o forró, que atraem grandes públicos e exigem muito fisicamente. A indústria musical deve considerar melhorias em protocolos de saúde e segurança para seus artistas, garantindo que estejam protegidos durante suas performances. À medida que a comunidade forrozeira se recupera dessa perda, a reflexão sobre a importância do cuidado com a saúde de artistas se torna mais urgente, lembrando que eles não são apenas entertainers, mas também seres humanos com suas fragilidades e necessidades.